Páginas

17/11/12

de notar que o DR Armindo Abreu diz isto á muito tempo , para quem esta atento isto não é novidade


O vice-presidente da Transparência Internacional Paulo Morais afirmou hoje à Lusa que a anunciada candidatura de Luís Filipe Menezes à Câmara do Porto é "ilegal", por violar a lei da limitação de mandatos.
"A lei é clara. Não é preciso ter nenhum curso de Direito, basta ter a quarta classe e saber ler para perceber que estas candidaturas são ilegais", disse Paulo Morais, que foi vice-presidente da Câmara do Porto no primeiro mandato de Rui Rio.
Luís Filipe Menezes é presidente da Câmara de Gaia, mas não pode recandidatar-se àquele Município por força da lei de mandatos, tendo já anunciado que vai ser candidato à Câmara do Porto.
Paulo Morais diz que se trata de uma ilegalidade, sublinhando que a lei diz que quem cumprir três mandatos consecutivos como presidente de um município não pode voltar a exercer a mesma função no quadriénio subsequente.
Para o vice da Transparência Internacional, as candidaturas que se perfilam a concelhos vizinhos de autarcas que atingiram o limite de mandatos configuram "um entorse à lei, ilegítimo e vergonhoso", criado pelos principais partidos para os seus "dinossauros".
"Se querem candidatar os seus dinossauros, que tenham a coragem, que se assumam e mudem a lei, que ainda estão a tempo. Agora, que não atirem é areia para os olhos das pessoas", desafiou.
Quanto às consequências que poderão advir destas alegadas candidaturas ilegais, Paulo Morais lembrou que "em Portugal há muitos entorses à lei, mas há sempre escritórios de advogados, jurisconsultos e professores disponíveis para branquear as situações".
"Não me admiraria que aparecessem agora pareceres dos mais diversos juristas a dizer que o branco é preto, que o preto é amarelo e que o cinzento é cor de laranja", acrescentou.
Paulo Morais falava em Braga, à margem da I Jornada do Mestrado em Crime, Diferença e Desigualdade da Universidade do Minho.

Sem comentários:

Enviar um comentário

É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.