Estive ontem no mesmo local
onde fiz este vídeo, acreditem, fiquem estático durante alguns minutos,
enquanto fotografava a triste realidade do negro que veste o Marão, no silêncio
da tristeza ouvia o voou dos milhafres e das águias lá no alto procuravam o que
já não tem, o seu alimento.
Á medida que caminhava e
ouvia os carros pesados dos bombeiros em patrulhamento a revolta era maior de
nada serve já nada há para arder, circulavam pelos mesmos caminhos, atalhos,
aceiros, corta, fogos e acessos que 48 horas antes os senhores comandantes não
encontraram, os senhores jornalistas não filmaram.
Resta-nos lamentar e pedir a
quem de direito um inquérito e fazer ouvir a nossa revolta não que traga o que
se perdeu, que sirva para arrumar dos cargos os irresponsáveis que vivem para
prevenir e combater estas realidades e o que fazem é nada, durante o ano não
saem dos gabinetes e se o fazem é a um evento, uma feirinha, uma festa uma
inauguração em suma andam na caça ao voto, no Marão não seriam vistos logo não
dá votos e quando há incêndios há televisão há reportagem e la estão os
parasitas a falarem do que não sabem.
Alguém tem ideia de ouvir
uma entrevista de um BOMBEIRO de 3ª, 2ª, 1ª ou mesmo um chefe? Claro que não
esses a grande maioria vão para o incêndios trabalhar, os “políticos” vão
passear a farda e as peneiras e esses sim transformam-se em jornalistas de
ocasião. E mais não digo se não …
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É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.