Como prometido no dia 26
de Abril lá estávamos nós á hora marcada.
Contra ventos e marés,
contra a chuva que não deu tréguas, com a força e a determinação com
responsabilidade de cidadania de um punhado de gente com capacidade de nada
pedir mas de dizer sim mesmo não lhe sendo pedido, tal que num um grito de
revolta ainda sobre a influencia do dia anterior de á 40 anos, deixamos o
conforto do sofá, das pantufas, do quentinho dos lençóis, sem esperamos um
muito obrigado e menos esperamos que nos atribuam a medalha de vassoura e
espada da terra limpa por nos deixada.
Rumamos a um ponto desta
nossa terra, sim nossa terra que nos orgulhamos dela e queremos preservar o que
de mais sagrado tem, a beleza natural o pulmão do distrito, de pás, enxadas,
vassouras e sacos plásticos, luvas (para as mãos) e botas de segurança não fosse
o diabo tesselas para recolhermos uma quantidade significativa de lixo num
edifício botado ao abandono em estado de degradação avançado, outrora acolheu
as crianças de uma dada região para receberem o que de mais se exige a uma
sociedade “ a Educação”.
A este punhado de gente
que algum tempo apelido de especiais o meu muito obrigado.
Rodrigo Oliveira
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É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.