Menino da rua.
Botou pião, partiu a baraça,
Menino sem pão, menino sem
raça.
Na missa descalço, menino
sem pão,
Menino sem raça, mas com coração.
Menino descalço, não foi á
escola,
Pediu na rua, vive de esmola.
Não leu livros, não teve
sacola.
Menino da rua, vive de
esmola,
Menino sem pão, mas com coração
Partiu a baraça, botou o pião.
A noite cai, e o menino perdido,
Não come pão, descalço na
rua.
Fica esquecido, partiu a
baraça
E dorme no chão, menino sem
raça.
Ignorado o menino caído
Dormindo no chão,
em volto ao relento
Menino sem raça
Dorme com o vento,
Mas tem coração.
Rodrigo Oliveira (Poeta001)
21/07/2016
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É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.