Acordei, acordei estremunhadamente,
tateei os dedos no lençol bordado, só o bordado encontrou, de ti nem cheiro a
suor de uma noite de sexo ativo, o despertador num tic tac , constante irritou –
me virei-me e continuei o sonho, sim , o
sonho de uma cidade democrata , que
havia princesas com malas no braço esquerdo e sapatos de tacão no qual não se
conseguiam segurar , cambaleavam qual bêbedo de sábado á noite , ao lado delas
o príncipe encantado que outrora fora o incapaz , aquém o capacitrometro mediu
a incapacidade de uma liderança eficaz , talvez só os doutores da fornada da
sua colheita o soubessem fazer , nessa altura ainda na havia a “ geringonça “
logo todos os outros eram inimigos , inimigos a valer .
Depois das ameaças, das pressões,
das candidaturas e das oferendas de um lugarinho de importância naquele sitio
para onde se mandam todos “ não, não é á merda “ é mesmo para os calar se
serena o “ bicho papão “ que todos temem e dizem que já não tem poder, mas
assusta
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É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.