Subo a torre da igreja
Subo a torre da igreja
Cruzo os estreitos
degraus de granito
A rebate gritam os
sinos
Num gemido aflito.
Vai sair a procissão, Vai
sair a procissão!
Acomoda se o povo em
silencio
O olhar atinge a imensidão
Sai um andor do sagrado
coração!
Vai passando a procissão,
vai passando a procissão.
Abrem se, alas, passa a
fé
Os crentes respiram às
almas
Há cheiro a rosmaninho
Foguetes interrompem o silencio.
Vai passando a procissão,
Vai passando a procissão.
Há bombos e há folia
Vai passando a
procissão
Há fresta na romaria
Vai passando a
procissão
Dança o povo com
alegria.
Poeta001 – 11/02/2018
Sem comentários:
Enviar um comentário
É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.