Roubo de ouro no IP4 em tribunal
Publicado em
2005-03-04
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O ex-comandante dos
Bombeiros Voluntários de Amarante, João Fernando Mendes, que está a ser julgado
pelo roubo de uma quantia indeterminada de ouro, durante as operações de
socorro a um acidente de viação no IP4, em 2002, solicitou à juíza uma
certidão, para que possa "processar criminalmente" o presidente da
Associação Humanitária dos Bombeiros, Ilídio Pinto.
A defesa de João
Fernando Mendes fez o requerimento, anteontem, durante a segunda sessão do
julgamento. Em causa está uma carta que Ilídio Pinto escreveu ao tribunal.
Recorde-se que na
primeira sessão o ex-comandante havia dito que a acusação que recai sobre si é
resultado de uma "santa aliança" entre o presidente da Direcção e o
mecânico da corporação, Fausto Pereira, para o afastar das funções de comando.
A iminente instauração
do processo-crime a Ilídio Pinto é mais um capítulo na batalha jurídica que
está há muito instalada entre a Direcção da Associação Humanitária e elementos
que estão, ou já estiveram, ao serviço da corporação. O JN apurou que em curso,
no Tribunal de Amarante, estarão a correr pelo menos oito processos que
envolvem os bombeiros.
Quanto ao julgamento do
ouro roubado no IP4, a próxima sessão está marcada para dia 15. João Fernando
Mendes é acusado da autoria moral de um crime de furto qualificado, enquanto
que Fausto Pereira está a ser julgado pelo crime de receptação. O valor do ouro
entregue às autoridades está avaliado em 800 euros, mas a vendedora ambulante
de ouro, Ana Santos, diz que apenas uma pequena parte foi recuperada. O valor
total do roubo rondaria os 2500 euros. António Orlando
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É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.