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29/03/14

Historia de via Antena Um

Amarante, 12 de Outubro de 2006  

Depois de muitos telefonemas e telefonemas, sítios e mais sítios parques de campismo e mais parques, lá decidimos ir de ferias para Caminha, sinceramente não me passava pela cabeça onde ficava tal terra mas a minha namorada da época essa sim conhecia Portugal de norte a sul para onde decidisse eu lá ia, chegado ao dia marcado lá embarcamos nos para uma terra a qual eu nem de nome conhecia, a não ser quando a minha mãe dizia menino «caminha, caminha» de resto nem pó.
Talvez 1 ou 2 de Agosto do ano de 1985 0u 86 de casa as costas e de comboio pois o dinheiro não dava para mais.
Amarante, Livração, Ermesinde e finalmente Caminha demoramos ai umas 10 horas de viagem, uns metros de novo com a casa as costas e pronto o Centro de Caminha. Parei, olhei e espantado, exclamei! Mas eu já cá estive, só pode ser sonho, não me lembro bem ali ao lado daquele arco há uma tasca, até vou ver e fui, e lá estava a tasca, recordo-me de ali naquele palco estar a tocar o maestro Vitorino de almeida e até dedicou uma musica a um homem do norte cujo nome não me lembro, mas lembro-me ter dito que era de Amarante… e claro retorquiram todos em coro este esta a delirar.
 Alugamos 2 táxis e lá fomos para o parque de campismo, depois das barracas montadas já a noite estava fria resolvemos vir jantar ao centro histórico de caminha, por volta das 22 horas já depois de jantados, chegamos junto do palco para espanto de toda a gente quem actuava era ele mesmo Maestro António Vitorino de Almeida, mas olhar de maior espanto foi mesmo quando ele dedicou a musica ao amigo de Amarante…
 Teria eu estado mesmo lá? É coincidência? Certo é que 20 anos depois ainda não sei explicar o que se passou.

Rodrigo Oliveira
Amarante


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É certo que podemos estar perante o pior momento da Democracia pós 25 de Abril.
Mas não, nunca, deve, ou será, momento para baixar os braços.
Os maiores de ontem são os fracos de hoje, os sérios de ontem, são os corruptos de sempre, e os criminosos cada vez, mais instruídos, mais protegidos, ate as instituições já estão abandalhadas, vem dela essa justiça popular.