As alterações introduzidas pelo Governo no mercado da energia, nomeadamente o fim da garantia de potência para as térmicas e minihídricas até 2014, bem como o fim do sistema de garantia de potência para as novas centrais hidroeléctricas, deverão levar a EDP a desistir da construção das barragens de Fridão e do Alvito. Esta decisão será comunicada pelo presidente executivo da EDP, António Mexia, aos investidores durante a divulgação do plano estratégico da companhia até 2016, que terá lugar hoje e amanhã no Porto.
As barragens de Fridão e do Alvito integram-se no Plano Nacional de Barragens lançado pelo Governo de José Sócrates, que tinha como objectivo a construção de 10 novas centrais hidroeléctricas num investimento de 1,14 mil milhões de euros. A barragem de Fridão, localizada no rio Tâmega, implicava um investimento de 260 milhões e a criação de 1000 postos de trabalho directos e 3000 indirectos.
Na barragem do Alvito, o investimento previsto era de 345 milhões de euros, com a criação de 1000 postos de trabalho.
Miguel Alexandre Ganhão, in Correio da Manhã - 22 de Maio de 2012
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