«A Pascoa na minha Aldeia»
A minha
homenagem á forma como ainda se respeitam as tradições religiosas, com um poema
da minha infância.
Madalena
– Amarante – Portugal
Jesus e a tempestade
Naquele tempo, numa barca, um dia
Jesus, cansado. Tinha adormecido;
Levanta- se o mar, enfurecido
Pelo rijo soprar da ventania.
Remavam os discípulos, sem guia,
No pequeno batel quase perdido,
E, cheios dum de um terror quase indefinido,
Acordaram o mestre, que dormia.
Ergueu-se e disse às vagas sem tardança:
- «Aquietai-vos!» - e logo houve bonança.
- «Que temeis? aos discípulos volveu,
- Homens de pouca fé! …» - E eles quedaram …
- «Quem será este homem - Murmuraram -
A quem a
tempestade obedeceu?».
Mário
de Carvalho
(do meu livro da 3ª. Classe)
(Rodrigo Oliveira
31/03/2013)
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