29/03/14

Alterações Climáticas e o Desafio do Desenvolvimento Sustentável

    Alterações Climáticas e o Desafio do Desenvolvimento Sustentável

    A Crise veio mostrar que mesmo com a Globalização olhar unicamente para o aspecto económico, descurando tudo o resto, é um suicídio colectivo, tendo a noção, até aqui esquecida de que tudo na Terra é esgotável, temos todos que assumir os Princípios inspiradores que foram a base para criar a ONU pelo que, não pode a mesma, continuar a funcionar, como se nada mais fizesse do que criticar e à boca pequena, os atentados que estão a ser feitos ao Planeta, com as já visíveis e por todos sentidas Alterações Climáticas, tremendas, algumas irreversíveis. Dar um grande impulso às energias limpas, tais como a eólica - mesmo que tenham que vir a ser instalados aparelhos de captação de vento também no mar por falta de espaço em terra -, e no aspecto de energia solar com a instalação de painéis em todos os edifícios e em todos os locais em cuja captação solar para transformação em energia não poluente seja possível. Criar uma nova politica agrícola mundial dando proteção aos pequenos agricultores e não permitindo que os intermediários tenham elevados rendimentos sendo quem menos contribuiu para a produção agrícola. O uso e abuso de energias da forma que pelos países ricos até aqui tem sida feita, provocou graves alterações climáticas. Talvez já não sendo possível retroceder em tudo que de desatino foi feito olhando só ao aspecto económico, está chegada a altura, de dar passos atrás. Assim, poluir o Planeta, como tem sido feito, implicará virar-se o Clima contra todos e cada um de nós. Saber implementar medidas que por todos possam ser cumpridas no dia-a-dia poupando o que a natureza ainda nos dá. Reutilizar tudo o que possa ser reutilizável. Evitar o desperdício. Aumentar o consumo mundial, não o fazendo unicamente para dar ainda mais bem-estar a quem já o tem, mas espalhando esse bem-estar massivamente, de forma civilizada, sabendo-se que o desperdício é inútil. Que não é criando toneladas de lixo, que ainda mais poluem a Terra, que se pode estar-bem. Poupar, para melhor gastar, apostar em tudo o que seja renovável. Não assumir o desperdício com tanta normalidade, não assumir que tudo é descartável. Fazer crescer tudo e todos neste Planeta, mas com cuidado, com progresso, com método, e essencialmente com um olhar "obsessivo" para não destruir o próprio Planeta. Inverter o que é ainda possível fazer. Tornar a ser possível haver distinção entre estações do ano, e não a confusão a que chegamos! Dar já o exemplo em medidas locais anti poluidoras, Pequim passar a ser uma cidade respirável, em que todos tendo direito ao seu bem-estar, antes de tudo piorar, não trocarem mais bicicletas por carros, não colocarem mais empresas poluidoras em torno da cidade, despoluírem. EUA, JAPÃO, RUSSIA, CANADÁ não usarem os mesmos sistemas poluidores até aqui utilizados. Reutilizar tudo o que possa ser reutilizável. Parece que tudo, afinal, não esteja assim tão mal, mas está, e as perspectivas são muito desconfortáveis, a nível global para 2025, não é assim tão longe, e poderá haver menos água potável, menos comida, menos terras de cultivo, menos gado. Hoje já estamos a notar o desaparecimento de várias espécies “vivas” desde animais a vegetais, pelo que a Crise, será uma oportunidade de tudo repensar, e introduzir não só medidas económicas diferentes, com uma forte vertente humana e social, mas também ter em atenção as alterações climáticas, para termos o tal Futuro Sustentável, de que tanto se fala, e para o qual tão pouco se faz.
Rodrigo Oliveira

Ano de 2008

Sem comentários: