Por
diversão ou por dever, as noites em claro são comuns. Mas não dormir o
suficiente afeta mais a saúde do que pode imaginar... Conheça os riscos que
corre e teste a qualidade do seu sono
Os
perigos para a saúde das noites mal dormidas
Os
compromissos profissionais, o stress e os problemas pessoais são muitas vezes
apontados como causas para a privação de sono. No entanto, embora os sinais de
exaustão desapareçam depois de um sono reparador, algumas das sequelas ficam.
Conheça
aqui os riscos que corre e analise a qualidade do seu sono através de um teste da Associação Portuguesa
do Sono.
Uma
noite sem dormir (o suficiente, pelo menos):
Mais fome
A
função digestiva e as necessidades alimentares alteram-se, aumentando a vontade
de comer em grandes quantidades. Os alimentos processados (ricos em açúcares e
gorduras saturadas) são os preferidos.
Mais predisposto a ter um acidente
O
cansaço é uma principais causas da sinistralidade rodoviária. Segundo a
Associação Portuguesa do Sono (APS), 12% dos automobilistas portugueses já
adormeceram ao volante.
Menos sociável
A
privação de sono também afeta o humor. O cansaço extremo leva ao aumento da
irritabilidade, prejudicando as relações no emprego e em casa.
Menos bonito
A
importância do "sono de beleza" é real. Uma noite sem sono torna as
pessoas menos atraentes. As conclusões são de um estudo do Instituto Médico
Karolinka de Estocolmo, na Suécia.
Sistema imunitário enfraquecido
Durante
o sono, são produzidas proteínas que atuam no sistema imunitário. De acordo com
a Universidade Carnegie Mellie, basta dormir menos de sete horas para que o
risco de contrair gripe triplique.
Perda de tecido cerebral
Um
estudo publicado na revista SLEEP afirma que basta "fazer uma direta"
para que o cérebro apresente sinais da perda de tecido.
Concentração e memória afetadas
A
exaustão afeta a concentração e a privação de sono impede a consolidação da
memória. As conclusões são da Universidade de Harvard, que aponta a falta de
descanso como principal causa para a dificuldade em reter informação.
Diminuição do apetite sexual
A
falta de energia, a sonolência e a apneia do sono são algumas das causas da
diminuição da líbido em ambos os sexos.
Várias
noites com descanso deficitário:
Aumento do risco de se tornar obeso
Durante
o sono, o organismo reduz a produção de grelina (hormona responsável pela
vontade de comer) e aumenta a segregação de leptina, aumentando a sensação de
saciedade. Para compensar este desequilíbrio, aumenta-se a ingestão de
alimentos.
Aumento do risco de contrair alguns tipos
de cancro
Se
dormir menos de seis horas por noite, o risco de contrarir cancro colorretal,
por exemplo, aumenta em 50 por cento. Também a predisposição para o cancro da
mama é maior nas mulheres que têm um descanso deficitário.
Risco de ter diabetes aumenta
Dormir
pouco (ou demasiado) está ligado ao desenvolvimento de doenças crónicas como a
diabetes tipo-2. As conclusões são de um estudo de 2013, elaborado pelo Center
for Disease Control and Prevention de Atlanta, nos Estados Unidos da América.
Aumento do risco de doenças cardíacas
Enfarte
do miocárdio, insuficiência cardíaca, arterosclerose, arritmia cardíaca e
hipertensão são alguns dos problemas apontados pela Harvard Health Publications
e por um estudo da Faculdade de Medicina de Warwick, no Reino Unido.
Contagem de esperma diminui
A
falta de descanso continuada é uma das causas da infertilidade. Um estudo
publicado revista americana de epidemiologia conclui que a concentração de
esperma é 26 por cento inferior nos homens com distúrbios do sono.
Saúde da pele prejudicada
Quando
não dorme, a secreção de cortisol aumenta. Em excesso, a concentração de
cortisol enfraquece o colagénio, diminuindo a elasticidade e o brilho natural
da pele.
Depressão
As
insónias, associadas a outros distúrbios de sono, são um dos principais
sintomas de depressão. A doença afeta cerca de 20 por cento dos portugueses.
Fonte : visão.
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