Amarante, 12 de Outubro de 2006
Depois de muitos telefonemas e
telefonemas, sítios e mais sítios parques de campismo e mais parques, lá
decidimos ir de ferias para Caminha, sinceramente não me passava pela cabeça
onde ficava tal terra mas a minha namorada da época essa sim conhecia Portugal
de norte a sul para onde decidisse eu lá ia, chegado ao dia marcado lá
embarcamos nos para uma terra a qual eu nem de nome conhecia, a não ser quando
a minha mãe dizia menino «caminha, caminha» de resto nem pó.
Talvez 1 ou 2 de Agosto do ano de
1985 0u 86 de casa as costas e de comboio pois o dinheiro não dava para mais.
Amarante, Livração, Ermesinde e
finalmente Caminha demoramos ai umas 10 horas de viagem, uns metros de novo com
a casa as costas e pronto o Centro de Caminha. Parei, olhei e espantado,
exclamei! Mas eu já cá estive, só pode ser sonho, não me lembro bem ali ao lado
daquele arco há uma tasca, até vou ver e fui, e lá estava a tasca, recordo-me
de ali naquele palco estar a tocar o maestro Vitorino de almeida e até dedicou
uma musica a um homem do norte cujo nome não me lembro, mas lembro-me ter dito
que era de Amarante… e claro retorquiram todos em coro este esta a delirar.
Alugamos 2 táxis e lá fomos para o parque de
campismo, depois das barracas montadas já a noite estava fria resolvemos vir
jantar ao centro histórico de caminha, por volta das 22 horas já depois de
jantados, chegamos junto do palco para espanto de toda a gente quem actuava era
ele mesmo Maestro António Vitorino de Almeida, mas olhar de maior espanto foi
mesmo quando ele dedicou a musica ao amigo de Amarante…
Teria eu estado mesmo lá? É coincidência?
Certo é que 20 anos depois ainda não sei explicar o que se passou.
Rodrigo Oliveira
Amarante
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