04/04/21

COVID_19



No início estranhei, sentia que se estavam a perder, coisas tão básicas que herdamos dos nossos avós e complementamos com a educação recebida dos nossos pais. Dizer “BOM DIA ou BOA NOITE” quando cruzamos com outros seres da nossa espécie, muito brigado ou simplesmente obrigado quando somos servidos por alguém que a pedido ou voluntariamente nos ajudam.


Entramos no seculos dos seculos e tudo muda, os princípios como, educação, seriedade, amizade, solidariedade até o termo ajuda parece escapar do vocábulo popular e corriqueiro da sociedade mais formada e mais bem instruída.

Substituímos tais vocábulos por palavras bem mais «interessantes» tais como corrupção, Roubo, desvio, falta de ética, má educação, roubalheira. O carro topo de gama, a vivenda o melhor colégio, as ferias lá alem, passaram a fazer de uma sociedade pobre mas poderosa.

E começa em catadupa um “vale tudo “ para mostrar os quanto somos é importantes.  

Aprendi em estatística que o numero com maiores repetições é o que ocupa a linha da “MODA”, com a impotência de poder mudar o que quer que seja, tendo plena consciência que a corrupção é tão abrangente e protegida, que resta-me dizer: eu quero continuar fora de moda.

Aqui, ali, onde quer que seja, continuar com o feitio peculiar como alguns cobardemente dizem para parecerem simpáticos ou como os mais diretos e respeitados dizem, tens um feitio “ f@did@”, mas “gosto” da tua originalidade e frontalidade.

E de repente apenas cinco letras e dois algarismos, mostraram todas as fragilidades, a que, o tão poderoso e importante se submeteu ao metro quadrado a que tem direito, travou-nos os sonhos, fechou a porta á liberdade e tapou-nos a cara. E até podemos sorrir, mas ninguém vê.

04/04/2021






 

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